Alega-se que muitos criptídeos andam pela Terra ou habitam nas profundezas dos seus oceanos – alguns deles mais conhecidos do que outros. Embora a criptozoologia seja considerada pseudociência por muitos céticos com um machado de moer, relatos documentados de encontros estranhos às vezes dão até mesmo a essas pessoas uma ponta de hesitação.

Esta lista apresenta dez criptídeos menos conhecidos, cada um acompanhado de histórias que devem impressionar e intrigar até mesmo aqueles entre vocês que se consideram céticos determinados. No entanto, é necessária uma atitude científica adequada quando se trata mesmo das histórias mais convincentes: se tais criaturas existem ou não, ninguém pode ainda dizer com certeza.

10
Ri e Ilkai

Sirene
Ri e Ilkai são os nomes dados pelas tribos de Papua Nova Guiné a uma espécie indescritível de criatura marinha humanóide que se diz se assemelhar a sereias. Embora a existência de tal criatura possa ser bastante absurda do ponto de vista evolutivo, o grande número de relatos provenientes de nativos revelou-se muito intrigante.

Em 1983, dois cientistas americanos, o zoólogo Richard Greenwell e o antropólogo Roy Wagner, organizaram uma expedição a uma área rica em avistamentos de Ilkai, na esperança de resolver o mistério do lendário povo do mar. Os dois homens esperavam que as criaturas fossem dugongos, focas ou golfinhos, confundidos com gente do mar pelos habitantes locais. No entanto, depois de verem as criaturas misteriosas aterrorizarem pequenos peixes numa baía, Greenwell e Wagner chegaram à conclusão de que os Ilkai eram de facto uma espécie desconhecida e que os nativos sabiam muito bem a diferença entre eles e outros mamíferos marinhos. Infelizmente, o afastamento da área e a falta de financiamento puseram um fim abrupto à sua expedição, e o povo do mar da Papua Nova Guiné permanece um mistério até hoje.

9
Almas

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As almas são feras humanas esquivas e selvagens que habitam as cadeias montanhosas do Cazaquistão e da Mongólia. Sua descrição lembra um pouco o homem pré-histórico, dada sua baixa estatura, músculos poderosos, corpos peludos e falta de capacidade de falar. Os relatos sobre as almas remontam a centenas de anos e os nativos consideram-nas uma parte natural do seu ambiente.

Em 1925, um regimento de cavalaria do Exército Vermelho liderado pelo general Mikhail Stephanovitch Topilski encontrou uma caverna. Depois que as tropas dispararam vários tiros no escuro – esperando que os inimigos pudessem estar escondidos lá dentro – um animal nu, semelhante a um humano, saiu correndo gritando, apenas para morrer a vários metros de distância devido aos ferimentos à bala. Topilski documentou o animal em detalhes, mencionando o corpo peludo, músculos poderosos e características faciais simiescas.

Um relato ainda mais incrível é o de Zana, uma alma feminina que foi capturada pelo povo de uma vila remota nas montanhas Zadan, na Geórgia. Zana foi domesticada pelo caçador que a prendeu e, estranhamente, deu-lhe três filhos, que eram pessoas quase normais, mas com uma força extraordinária e um temperamento notoriamente explosivo. Zana morreu em 1880; os restos mortais de seu filho mais novo foram desenterrados e analisados ​​por cientistas soviéticos que posteriormente confirmaram o fato de que seu crânio realmente exibia características pré-humanas.

8
Agogve

Agogwe

Os agogve do Quênia e Uganda têm alguma semelhança com as almas, mas são menores em estatura e muitas vezes descritos como bonobos eretos que andam com características vagamente humanas, como mãos longas e delgadas. O explorador e caçador britânico J. Cottnay tentou caçar criaturas agve, mas os nativos se recusaram persistentemente a ajudá-lo. O mesmo aconteceu em 1983, quando uma equipa britânica de zoólogos foi impedida de capturar um deles pela população local, que afirmava que as criaturas são “os avôs dos homens”. Muitos criptozoologistas acreditam que os agogve são remanescentes da população de Australopithecus que habitou a África há cerca de quatro milhões de anos.

7
Yeren

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Você não precisa ser um fã de criptozoologia para ter ouvido falar do Yeti e do Pé Grande. A China também tem a sua própria versão de uma criatura esquiva e enorme, semelhante a um macaco, que habita florestas profundas e cadeias de montanhas remotas: o yeren.

Ao contrário do Pé Grande da América do Norte, o yeren tem pêlo laranja e longas tranças avermelhadas e, segundo relatos locais, não é tão tímido quanto seu primo norte-americano. Um relatório incomum vem de 1942, durante a sangrenta guerra travada entre a China e o Japão. De acordo com a testemunha ocular Liu Jikuan, que na altura era apenas um rapaz, um regimento do exército que passava pela sua aldeia capturou dois yerens, sendo os animais algemados e arrastados para onde quer que o regimento fosse. O que aconteceu com as criaturas, no entanto, permanece um mistério – mas os avistamentos de yerens em regiões remotas da China continuam até hoje.

6
Megalânia Prisca

Megalânia 600

Megalania Prisca, anteriormente conhecida como Varanus Priscus, era um lagarto monitor pré-histórico – várias vezes maior que o dragão de Komodo – que percorria o interior australiano aterrorizando a fauna nativa. Embora a ciência reconheça que a Megalânia está extinta, foram relatados avistamentos de lagartos-monitores (ou goannas, como são conhecidos na Austrália) do tamanho de crocodilos de água salgada nos últimos tempos.

Em 1939, por exemplo, um trem que viajava por Nova Gales do Sul parou nos trilhos depois de notar um enorme tronco na ferrovia. Depois de vários minutos, o tronco começou a se mover e os passageiros e o condutor do trem perceberam que estavam olhando para um enorme lagarto estimado em cerca de 8 metros de comprimento. Mais recentemente, em 1979, o herpetologista australiano Frank Gordon teve um encontro com o que considerou uma Megalânia viva e respirante – o enorme lagarto que corria à frente do seu jipe ​​com enorme velocidade enquanto viajava pelas montanhas do norte de Nova Gales do Sul.

5
Kongamato

Kongamato por Stvnhthr

Kongamato é um criptídeo que supostamente vive nos profundos pântanos e selvas da África Equatorial – uma área de especial interesse para a criptozoologia, devido ao grande número de criptídeos ali relatados. Kongamato se assemelha a um pterodáctilo, com envergadura de cerca de dois metros, e é considerado ferozmente territorial. Além disso, possui dentes fortes e afiados, o que descarta a possibilidade de ser uma espécie de ave mal identificada ou desconhecida.

Em 1932, o renomado explorador Ivan Sanderson participou de uma expedição às regiões remotas dos Camarões. Um dia, ele e sua equipe abateram um animal voador incomum que os intrigou – descrevendo-o como tendo uma mistura de características de morcego, pássaro e réptil. Logo em seguida, o companheiro da criatura atacou os exploradores, que fugiram apavorados. As tribos locais viviam aterrorizadas pelo Kongamato, considerando-o um arauto da morte – e consideravelmente mais perigoso do que o leão, o leopardo ou a cobra mamba negra. As expedições de campo na área são notoriamente difíceis e os dados recolhidos sobre as esquivas criaturas semelhantes a dinossauros relatadas na África Equatorial permanecem escassos.

4
Orang Pendek

Orang Pendek-Sumatra-Indonésia

A criatura de Sumatra que os habitantes locais chamam de Orang Pendek lembra um pouco o Pé Grande – só que não é nada grande. Vivendo nas profundezas das selvas da ilha, diz-se que tem características simiescas e humanas: baixa estatura, força extrema e tendência a evitar o contato humano. Os colonizadores holandeses relataram vários avistamentos durante a primeira metade do século 20: eles descreveram uma criatura baixa e peluda, diferente do orangotango ou do gibão, mas bastante mais parecida com a humana e capaz de andar ereto.

3
Yowie

Captura de tela 23/12/2012 às 14h01/07

A existência de uma suposta versão australiana do Pé Grande, o Yowie, é uma perspectiva intrigante em comparação com a existência potencial dos seus primos em outros continentes. Isto se deve ao fato de que o ambiente australiano é considerado pouco capaz de sustentar uma população de grandes primatas onívoros.

No entanto, ainda ocorrem avistamentos do Yowie – um dos mais proeminentes pertencente ao ex-senador do Partido Nacional de Queensland, Bill O’Chee. Em 1977, quando O’Chee ainda estava na escola, durante uma excursão de dois dias perto de Springbook, ele e seus colegas foram aparentemente assediados por uma criatura de 3 metros de altura com rosto de gorila, que arrancou mudas de o chão com incrível facilidade. O grupo avistou a criatura em diversas ocasiões durante esses dois dias, e até hoje O’Chee não mudou de ideia em relação aos acontecimentos que testemunhou. Para ele, e para muitos australianos que avistaram a criatura, o lendário Yowie é real e vive nas remotas regiões montanhosas da Costa Dourada da Austrália.

2
Nunda

Nunda

Diz-se que o nunda, ou mngwa, é um grande felino que se esconde nas selvas da Tanzânia, com tamanho e força consideravelmente maiores que os de qualquer leão. Curiosamente, amostras de cabelo da criatura foram usadas para confirmar o fato de que se trata de fato de uma nova espécie de mamífero carnívoro.

Em 1922, William Hichens, magistrado nativo de Lindi, chamou a atenção da imprensa europeia para a criatura pela primeira vez, com base nos relatos de vários de seus súditos que alegaram ter sido atacados por ela. O caçador escocês Patrick Bowen tentou caçar a criatura durante a década de 1920; ele falhou, mas mesmo assim foi convencido pelas pegadas e amostras de pêlos do animal de que esta não era uma espécie conhecida pela ciência. Dado o grande número de ataques a seres humanos na área, tem havido muitas expedições de caça desde então – nenhuma das quais teve sucesso ainda.

1
Acurinis

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A existência de tribos misteriosas formadas inteiramente por indivíduos europeus altos e loiros no meio da impenetrável floresta amazônica faz dos acurinis uma adição valiosa a esta lista. Nos tempos modernos, o primeiro contato com essa esquiva tribo ocorreu em 1977, próximo às nascentes do rio Araguaya, onde uma expedição anglo-brasileira se viu cercada por indivíduos altos, loiros, nus, que falavam um dialeto diferente de todos os falados pelos índios. tribos. Em 1979, houve outro breve encontro com os acurinis, e os integrantes desta segunda expedição ficaram chocados com a estatura e pigmentação dos membros da tribo.

Alguém poderia perguntar: por que não há mais dados sobre essas pessoas esquivas? Uma resposta possível poderia ser que o governo brasileiro esteja tentando negar e encobrir sua existência, para que possam continuar a tomar as terras das tribos indígenas sem que o mundo preste tanta atenção.

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