Os 10 elementos mais mortais da tabela periódica que você deseja evitar

Todos nós já ouvimos falar da tabela periódica. Aqueles quadrados coloridos com símbolos enigmáticos que pareciam hieróglifos na química do ensino médio. Mas o que você talvez não saiba é que escondidos entre os elementos conhecidos e celebrados estão alguns assassinos sorrateiros. Não, não estou falando sobre as coisas que você encontraria em um thriller de espionagem – é a lista de elementos mortais da própria tabela periódica. Vamos mergulhar no mundo dos dez elementos mais mortais da química, que muitas vezes passam despercebidos.

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10 Polônio: a estrela do rock rara e letal da tabela periódica

Ah, polônio! Não é o seu elemento cotidiano, isso é certo. Na verdade, o polônio é tão raro e evasivo que é como a misteriosa estrela do rock da tabela periódica. Descoberto por Marie e Pierre Curie em 1898, este elemento radioativo recebe o nome da Polônia, já que Marie Curie era descendente de poloneses.

Mas aqui está o chute: o polônio é incrivelmente perigoso. É tão radioativo que mesmo uma quantidade minúscula pode causar estragos à sua saúde. Ele emite partículas alfa, que são como pequenas bolas de demolição de alta energia para as células. Portanto, se você encontrar um frasco de polônio, recomendo mantê-lo longe.

Apesar de suas propriedades letais, o polônio encontrou alguma notoriedade na história. Você deve ter ouvido falar do infame caso de Alexander Litvinenko, um ex-espião russo que foi envenenado com polônio-210 em Londres em 2006. É isso mesmo, tem sido um ator importante nos thrillers de espionagem da vida real.

Então, no mundo dos elementos, o polônio é como a enigmática estrela do rock com quem você não quer festejar. É raro, perigoso e está ligado a algumas histórias sombrias. É melhor apreciá-lo de uma distância segura na tabela periódica.

9 Césio: o metal alcalino com reações explosivas e habilidades de cronometragem

Tudo bem, vamos falar sobre césio ou césio. Tem o número atômico 55, o que o torna um verdadeiro peso pesado no grupo dos metais alcalinos. Este material não é negligente quando se trata de reatividade – pode explodir em contato com a água! Agora, isso é um truque de festa.

A fama do Césio, porém, é o seu papel nos relógios atômicos. Esses bad boys são tão precisos que podem medir o tempo em alguns bilionésimos de segundo. Então, da próxima vez que você estiver se perguntando por que está sempre atrasado, culpe o césio – ele está estabelecendo o padrão para cronometragem.

Mas não vá caçar césio no seu quintal. Não é exatamente uma visão comum na natureza. É mais provável que você o encontre escondido em minerais como a polucita. E se você gosta de coisas espaciais, o césio surge nas conversas sobre a geologia dos corpos celestes. Alguns asteroides e luas possuem vestígios desse elemento, dando aos cientistas um pequeno quebra-cabeça cósmico.

Lembre-se de que o césio não é exatamente algo com que você queira brincar por diversão. É altamente reativo e seus isótopos radioativos são perigosos para a saúde. Então, vamos deixar o trabalho pesado para os cientistas e apreciar o césio pelo elemento fascinante que ele é!

8 Arsênico: o notório vilão da tabela periódica

Arsênico. O notório elemento que é como o vilão da tabela periódica. Tem um lado negro. Este elemento sorrateiro é conhecido por suas tendências tóxicas e não discrimina – pode prejudicar humanos, plantas e até unicórnios… se eles existirem.

O arsênico é encontrado naturalmente na crosta terrestre e não é incomum encontrá-lo em pequenas doses. Na verdade, às vezes é usado em semicondutores, preservativos de madeira e até mesmo em alguns medicamentos. Mas é um caso clássico de “a dose faz o veneno”. Em altas concentrações, o arsênico pode levar a uma série de problemas de saúde não tão divertidos, desde problemas de pele até câncer e coisas piores.

Alguns podem dizer que o arsénico tem uma relação de amor e ódio connosco, humanos. Historicamente, tem sido o veneno preferido para muitas tramas nefastas, desde mistérios de assassinato até intrigas políticas. Até Napoleão Bonaparte poderia ter experimentado isso em seus últimos dias.

7 Tálio: o elemento tóxico despretensioso com um apelido sinistro

O tálio é um elemento cujo nome parece mais o título de uma tragédia de Shakespeare do que um elemento químico. Mas não se deixe enganar pelo seu apelido chique – esse elemento é tudo menos uma rainha do drama.

O tálio está na tabela periódica no número atômico 81, logo abaixo do mercúrio. É um metal macio e maleável, e se você já o manuseou, será perdoado por pensar que é apenas mais um elemento prateado comum. No entanto, não se deixe enganar por sua aparência despretensiosa – o tálio é um grande aliado no departamento de toxicidade. Na verdade, é tão tóxico que foi apelidado de “veneno do envenenador”.

Mas não tema. Não é provável que você encontre um frasco de tálio em sua vida diária. Não é usado em nenhum produto doméstico e sua principal fama está na eletrônica, como componente de alguns semicondutores especializados. Apenas lembre-se, quando se trata de lidar com esse elemento, é melhor deixar isso para os profissionais.

6 Liderança: O notório criador de problemas com uma longa história de danos

Chumbo – o notório encrenqueiro da tabela periódica! Este heavy metal tem um lado negro conhecido há séculos. Vamos direto aos fatos, sem frescuras.

O chumbo, com o símbolo Pb (da palavra latina “plumbum”), é um elemento tóxico que vem causando danos à humanidade desde o Império Romano. Eles o usavam para encanamento, de onde veio o termo “encanador”, mas naquela época não percebiam os perigos do envenenamento por chumbo.

Avançando para a história mais recente, o chumbo ainda está causando o caos. Lembra daquelas velhas tintas à base de chumbo? Eles eram lindos nas paredes, mas horríveis para a nossa saúde, especialmente para as crianças que gostavam de mastigar qualquer coisa que estivesse à vista. O chumbo pode causar estragos no sistema nervoso, causando problemas cognitivos e de desenvolvimento. Não é algo com que você queira brincar.

Mas nem tudo é desgraça e tristeza. O chumbo tem alguns usos industriais, como em baterias e até mesmo em proteção contra radiação. Só não mastigue a bateria do seu carro!

5 Francium: o esquivo e explosivo bad boy dos elementos

Francium é o esquivo bad boy da tabela periódica! Se os elementos tivessem uma banda de rock, Francium seria o guitarrista principal, que sempre chega atrasado ao show. Por que? Porque é incrivelmente raro e incrivelmente instável. Este elemento radioativo não pode ser encontrado na natureza e tem meia-vida mais curta que a de um vídeo TikTok – apenas 22 minutos.

Descoberto por Marguerite Perey em 1939, o frâncio é como o James Dean da tabela periódica, deixando um rastro de radiação gama em seu rastro. É tão reativo que entrará em combustão instantaneamente quando exposto ao ar, então não espere encontrá-lo em seu quintal. É como o “Aqui hoje, vai embora amanhã” dos elementos.

Não subestime a importância do frâncio na ciência. Sua reatividade e capacidade de decair em outro elemento, o astato, tornam-no uma ferramenta valiosa para o estudo de reações nucleares. De certa forma, o frâncio é o sonho do químico temerário, mesmo que seja instável demais para ter aplicações práticas.

4 Mercúrio: a maravilha líquida com segredos tóxicos

Mercúrio é o elemento enigmático que não é apenas um planeta, mas também um elemento químico fascinante! É como o James Bond da tabela periódica: elegante, brilhante e um pouco misterioso.

Em primeiro lugar, é o único metal líquido à temperatura ambiente. No entanto, você não encontrará uma colher de mercúrio na gaveta da cozinha. É altamente tóxico, então brincar com ele é uma grande proibição.

O símbolo de Mercúrio, Hg, vem de seu nome latino, “hydrargyrum”, que significa “prata líquida”. Adequado, certo? E por falar em prata, tem um brilho prateado deslumbrante que é hipnotizante.

Mercúrio tem algumas propriedades incomuns. Forma lindas gotículas espelhadas e é pesada – 13,6 vezes mais densa que a água. Ah, e nem pense em congelá-lo. Você precisaria resfriá-lo a -37,9 ° F (-38,8 ° C) para isso, e isso é muito esforço.

Também tem sido usado em termômetros há muito tempo, mas foi eliminado gradualmente devido à sua toxicidade. Na verdade, a exposição ao mercúrio pode levar a sérios problemas de saúde, por isso tome cuidado com esta maravilha líquida.

3 Antimônio: o elemento peculiar com dupla personalidade

O antimônio é o elemento peculiar que é como a ovelha negra da tabela periódica. Tem um número atômico de 51 e um nome que parece pertencer a uma tia excêntrica. Mas não se deixe enganar pelas peculiaridades. Esse material tem alguns truques na manga.

Primeiro, é um metalóide, o que significa que ultrapassa a linha entre metais e não metais. Tem uma tonalidade branco-azulada, o que é incomum para um metal. E aqui está uma curiosidade: antigamente, as pessoas usavam compostos de antimônio para diversos fins, inclusive cosméticos. Eles colocavam isso no rosto, pensando que isso lhes daria aquela cobiçada tez pálida. Alerta de spoiler: não foi bom para a saúde deles.

Mas é aqui que a coisa fica realmente interessante: o antimônio tem dupla personalidade. Por um lado, é usado em retardadores de chama, o que o torna um herói na segurança contra incêndio. Por outro lado, sabe-se que causa alguns problemas de saúde quando ingerido em grandes quantidades. Então é como o bombeiro que trabalha como brincalhão.

2 Cádmio: um heavy metal com poderes e perigos ocultos

O cádmio é o elemento químico com símbolo Cd e número atômico 48. Pode não ser a vida da tabela periódica, mas tem suas peculiaridades. Primeiro, é um heavy metal, e não no sentido “rock ‘n’ roll” – esse material é tóxico. Você não o encontrará como suplemento dietético, mas poderá encontrá-lo em baterias, pigmentos e até mesmo em algumas cordas de violão antigas.

Agora, por que você deveria se preocupar com o cádmio? Bem, ele tem alguns truques na manga atômica. É extremamente resistente à corrosão, o que o torna um excelente candidato para revestir outros metais para protegê-los dos elementos. Freqüentemente, você encontrará revestimentos de cádmio em peças aeroespaciais, garantindo que permaneçam em ótima forma. E se você gosta de energia nuclear, o cádmio é seu amigo. Pode absorver nêutrons, tornando-o útil para controlar reações nucleares.

Mas aqui está o problema: o cádmio pode ser uma ameaça real se entrar no meio ambiente. É notório por contaminar o solo e a água, representando um grave risco para os ecossistemas e a saúde humana. Portanto, embora o cádmio possa ter uma química interessante, é um elemento do tipo “manuseado com cuidado”.

1 Plutônio: o peso pesado radioativo com uma história sombria

Tudo bem, vamos falar sobre plutônio. Este elemento, com número atômico 94, tem uma certa reputação. Tem o nome de Plutão, o deus do submundo, o que deve lhe dar uma dica sobre sua natureza. O plutônio é um metal pesado radioativo e não é leve quando se trata de perigos potenciais.

Descoberto por Glenn T. Seaborg e sua equipe em 1940, o plutônio tem alguns truques. Não é encontrado na natureza, então você não vai tropeçar nele durante sua caminhada de domingo. Não, esse bad boy é preparado em reatores nucleares ou sintetizado em laboratórios.

Uma de suas reivindicações de fama é o uso em armas nucleares, sendo um ingrediente-chave na infame bomba Fat Man lançada sobre Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial. Felizmente, é também um componente vital na produção de energia nuclear. O plutônio-239, um isótopo específico, pode sofrer fissão e gerar uma tonelada de energia. É como aproveitar um pequeno sol em um ambiente controlado.

Mas não se deixe enganar. Plutônio não é só desgraça e tristeza. Ele também tem sua utilização na ciência e na indústria, como alimentar naves espaciais e em certos tratamentos médicos. Apenas lembre-se, manuseie com cuidado! Não é algo que você queira convidar para o seu jantar.

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